quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Cara, que família doida II

Passo em casa pra tomar um banho e ir para a casa de Lelê. Discartei a comilança porque não vi nada que me apetecesse.
Ao passar pela cozinha meu avô tomava café.

- Olha... fiz café agora, não quer? E o pão tá morninho... (apalpando o saquinho do pão)


Hmmm pão morninho.... não precisa de recheio....

Pego o primeiro, frio. Tento avançar para dentro do saquinho, nada, todos frios.
Pego uma metade.

- Mas vô... não tá morno...


- Mas também, o que você queria?? FAZ MEIA HORA QUE EU CHEGUEI!! (meu avô é meio italiano, imaginem o tom de voz que ele usou para demonstrar indignação)


- Ta, vô. Mas você disse que tava morninho e não está mais.


- MAS ESTAVA QUANDO EU CHEGUEI!


- Tá, vô. Então fala que o pão tá fresco... não morno.


Nisso, a cã estava toda pimpona atrás de mim, suplicando por uma migalha...

- Nossa, como você tá gulosa, sua gorda...


Minha mãe, da sala:


- Oi...


MEDO!

*.*.*.*.*

Mais medo ainda de mim... que pensava em publicar aqui uma trilogia: uma maluquice do meu avô, da minha mãe e da minha avó. Mas quem disse que eu lembro a da minha avó?? Deve ser porque ela faz coisas bizarras por todo o sempre.

Devia comprar um Palm... assim postava no momento do ocorrido. Mas acho que também não ia adiantar.... queria um celular com câmera para poder registrar coisas que só eu consigo ver. Jacaré consegue ter a agilidade de tirar o celular da capinha, desbloquear o teclado, colocar na câmera e focar no beija-flor a tempo? Nem eu...

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